Lembro de quando no masterchef o participante pegava muitos ingredientes para ter opções e poder seguir num plano B caso a 1ª opção desse errado. O que acontecia muitas vezes era que aquele tanto de opção deixava a pessoa confusa e até mesmo esquecia ingredientes importantes para o seu plano A.

Na vida as vezes acontece também.

Somos apresentados a muita opções a todo momento, muitos caminhos podem ser seguidos, e pode ficar confuso de enxergar qual faz sentido pra gente. Seja por medo, por insegurança, por questões financeiras, amorosas, familiares.

–  O fato é que precisamos escolher, precisamos caminhar.

E fazer isso com cada pé indo em uma direção fica difícil, dividir nossa energia em dois ou mais planos pode ser desgastante, até porque essa mesma atenção já é requerida em outras demandas da vida.

–  O fato é que não dá pra viver, viver messsmo, sem arriscar algo, sem apostar.

— e as vezes o plano B é isso, um falta de fé na aposta do plano A.

Quando algo fala muito alto dentro da gente, não dá pra considerar “tentar pra ver se vai dar certo”, é tentar ATÉ dar certo, é fazer dar certo, é se adaptar, adaptar as expectativas para dar certo dentro do possível mas ainda com aspectos daquilo que você acredita e deseja.

Pode até ser que o plano A, de ser vencedor do masterchef ou mesmo um cozinheiro profissional, não seja concretizado ao final do programa, mas cozinhar pra sua família, abrir um pequeno negócio, cozinhar por puro prazer/lazer, não são planos B, são adaptações do plano A.

Viver exige criatividade também, pra criar caminhos dentro de um mesmo caminho, que nos leve a um sentimento de “pqp eu amo isso”, “isso aqui me recarrega”. Criatividade até pra enxergar esses caminhos, que não são desvios do plano A, mas caminhos possíveis, caminhos reais.

Porque tão ruim quanto ter um plano B, pode ser também ficar extremamente apegado ao plano A.

Mas esse é outro papo.

(Fiquei sumida por aqui mas estou ativa nas outras redes, e agora com uma Newsletters s2 – Tem o ícone pra se inscrever)